segunda-feira, 3 de maio de 2010
No Vale das Sombras
Onde eu ando tudo e sombrio, todos lugares que eu vou levo a discórdia.
Eu vivo no vale das sombras, me alimentando de cada alma infeliz. Como eu adoro ver seus gritos, sua dor, me alimentar do seu vazio.
Sou aquela que vive do sangue , da desgraça alheia.
Se vago no inferno, sim! Eu ando entre almas perdidas , cuidando de cada uma , como se estivesse cuidando a mim mesma.
E quando seu chão cair, você entrar num poço sem fim, eu que levarei toda desgraça a sua vida inútil.
Os seres humanos são tão inúteis. Raça fraca, ao qual desprezo com todo o meu odeio. Desejo que todas as maldições caiam sobre essa terra, e destrua todo o amor existente, que traga muito rancor e desgraça. Quer ver o sangue derramado por aquilo que esses seres se dizem fiel.
Quando a luzes se apagam vejo a minha primeira vitima, um ser frágil e delicado. Com toda rapidez e perfeição ataco sem dó, vejo em seus olhos o desespero, a dor, como adoro essa sensação , como gosto de ver o sangue quente e vivo correr sobre minhas mãos frias.
E assim me sinto viva.
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