segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Noite Sufocante

Estava uma noite estrelada e quente, mais eu estava com frio, minha cabeça dava voltar de 360º Graus. Pensei naquela casa das noites passadas, das portas que me levavam para o abismo, resolvi entar de novo - la áta tentar me encontrar.

Sai correndo pelo jardim, as flores novamente estavam a brotar, quando abro a porta me deparo com o chão cheio de sangue, eu corri entre aqueles corredores desperada por um lugar melhor, eu tantava achar uma saida, mais era impossivel em meio a tanta porta, me via cada vez mais perdida, tudo ali era vermelho, tudo ali era sangue.

Entrei em um quarto onde não havia muito sangue, eu escuta uma gemido ... Quando me deparo com você em meu proprio abismo, sangrando, morrendo aos poucos ali acorrentada, quando dei um passo em sua direção a porta se tranca, eu fiquei desesperada, batia na porta, gritava, meu gritos eram e vão pois ali tudo estava morto menos você.

Eu estava ai parada olhando em seus olhos, me perguntando como você chegou ao meu abismo tão rapidamente, você estava ali morrendo eu não poderia fazer nada além de me sentar e pensar.
Não queria ver você morrendo ali, eu queria te salvar te levar naquele jardim as flores estavam novamente a brotar. Mais você quer ficar ali e morrer.

Eu não poderia fazer nada além de te ver morrer, mais meu desespero de fugir e maior do que te salvar e te mostrar aquele jardim.

domingo, 16 de agosto de 2009

Teus olhos entristecem

Teus olhos entristecem.
Nem ouves o que digo.Dormem, sonham, esquecem...
Não me ouves, e prossigo.
Digo o que já, de triste,
Te disse tanta vez...Creio que nunca o ouviste
De tão tua que és.

Olhas-me de repente
De um distante impreciso
Com um olhar ausente.Começas um sorriso.

Continuo a falar.
Continuas ouvindo
O que estás a pensar,
Já quase não sorrindo.

Até que neste ocioso
Sumir da tarde fútil,
Se esfolha silencioso
O teu sorriso inútil.
Fernando Pessoa

Confuso

Angustia que aparece derepente
Não consigo escrever, não consigo nem pensar.
Idiota é como me sinto agora, sem direção.
Sem barco pra navegar Confuso numa sensação de ausente
Ouço ao longe pessoas gritando, quiçá estão embriagadas
Penso em nada, penso em tudo, penso em mim penso na vida que não tive.
Vida? O que é? Francamente! Tormento? Ou seria um sonhar?
Chega, nada mais vou tentar! Vou dormir mais antes porem vou me embriagar
Sonharei com nada, levantarei confuso, aliás, como sempre estive. E assim os dias e as noites passam e assim vou me matando até a sorte chegar ou a vida. Para esse tolo acabar...