segunda-feira, 19 de abril de 2010

Eu odeio ter que fazer isso.
Eu realmente me sinto um idiota.

Eu não consigo respirar mais.

E triste ter que olhar em doces olhos e mentir.
E dificil ter que fingir ser quem não sou.
Onde foi nessa historia que me perdi.
Loucos andam jogando pedra na lua
E eu?

Contos os passos que separa o meu destino do seu.
Contos os passos entre a dor e a felicidade.
E cada vez mais esta dificil chegar perto da felicidade.

Quando se gosta de dor, não se quer conheçer nada alem de dor
Eu tenho medo de ver cores, de sentir a emoção de ser feliz.
De me acostumar a viver com isso e esqueçer o que e a dor.

Eu preciso respirar.

domingo, 18 de abril de 2010

Olhar todos os dias os mesmo rostos, escuta as mesma vozes.
Isso me atormenta, eu odeio sentir o ar de felicidade de cada rosto.
Eu quero ver tristeza, eu quero sentir a dor do mundo.
Olhar em cada rosto e ver toda a falta de amor a vida transmida em seus olhos.

A graça da vida esta nos dias infelizes, nos dias onde o mundo pareçe que realmente vai ter fim
E a morte doce como sempre, ira carregar cada alma cansada para teu leito.
Ela vem devagar e começa a dança que seduz as almas para teus braços, ela
beija cada alma como se as amase, como se fosse tua propria vida.
Vida, que não existe em seu coração, ela vaga apenas fazendo seu trabalho de recolher almas,
perdidas  e almas de anjos.



Então você se levantada todo dia, feliz da vida.
Enquanto o mundo se destroe, enquanto muitas almas se perde.
Chega em seu serviço e ganhar seu dinheiro maldito roubando como se fosse um premio
Faz o sangue de seu proximo escorrer pela suas mãos e sai rindo.
E faz a doce morte voltar.

Ela se cansa, mais adora o que faz.

sábado, 17 de abril de 2010

Ídolos e Subjugados



Estátua,
um pedaço de pedra adorado,
idolatrado por uma mente
escravizada a seu enigma.
Tudo por aquele carismático ser inerte.
A vida e a morte oferecidas
àquela poderosa imagem.
O corpo, o suor , o sangue,
tudo por aquela vampira,
velha morcega a sugar
a energia vital daquela alma,
Não lhe dando direito de falar,
de ouvir ou de olhar,
não admitindo
que tivesse direito algum.
Senzala onde se aprisiona
a lucidez dos cérebros.
Cárcere onde torturam-se
as novas esperanças.
São linhas circulares,
são infinitas voltas
em torno do mesmo ponto,
sentindo, assim,
que o mundo está a girar.
Ficando tonto,
perdendo a noção do espaço.
Abatido por uma zonzeira,
sentindo que o chão fugiu aos pés.
Estranha encenação de peça
onde assassinaram-se os atores.
E então o riso, a ironia,
o sarcasmo e todos morreram felizes.
Rainha das eminências pardas,
que adentre majestosa por uma porta,
que coloque todos de joelhos.
Que crie um tribunal e um julgamento.
Uma moeda ao alto: “cara ou coroa?”
Está dado o veredicto:
“Todos estão eternamente condenados.”
O destino já está traçado,
não existe probabilidade de mudança.
Que ninguém tente se defender.
Saiba que sempre será tarde demais.
Saiba que tudo tem início, meio e fim.
E agora, queira ou não queira, é o fim.
Tenha por testemunhas
verdades que, de fato,
são apenas mentiras.
Porém, saiba que aos donos da deusa
mentir é a arte de criar verdades.
Cabe aos crédulos viver por elas
e, se preciso, morrer por elas.
E se for assim, não grite,
não perturbe com sua dor.
Não faça drama
que manche a sutileza.
Afinal de contas,
nesse mundo de coisas
seu prêmio também será uma coisa,
será uma réplica da amada estátua
que repousará
como que divindade
sobre seu túmulo,
que seu fantasma enlouquecido
tomará às mãos e atirará ao chão,
vertendo lágrimas e sentindo prazer
ao ver, com desprezo,
os inúmeros cacos.
Música gótica no ar...
Lembranças indeléveis...
Cabeça que já não vive...
Meu corpo, ainda está aqui!!

Lápide Viva




Sob um céu cinza e branco
Chove agora torrencialmete
A enxurrada de água suja
Arrasta o que vê pela frente

Com sua força devastadora
Por entre as gélidas lápides
Lá se vão os cravos e as rosas
Lembranças que você deixou

A ventania traz o cheiro da morte
Agora consigo ver o meu corpo
Que jaz desdobrado num canto
Mas a última lágrima ainda escorre

Um rosto marcado pelo tempo
Um tempo que ficou pra trás
Um passado ainda latente
Um presente que não existe mais

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Mais um cotidiano

Amanheceu,
O silêncio ferido de morte agonizou
Os sons do cotidiano em brado forte irrompem das ruas
A quietude expirou pássaros entoam seu canto matinal
portas batem, janelas se abrem
O sol se deita sorrateiramente
sobre as casas e asfaltos
Ouve-se suspiros profundos e altos
O vento tremula entre as folhas das árvores
varre das ruas as sobras da noite
agita a cabeleira crespa dos mares
Passos agitados, gente correndo
Máquinas em funcionamento
Risos, prantos, lamento
a noite se desfazendo

Minha admiração

Como gostaria de conheçer seu doce movimento,
Como gostaria de dançar com você sobre as estrelas do céu.
Eu realmente admiro sua doce dança.

Quero apenas te encontrar morte.
Olhos para ver


Eu quero que você saiba que eu vejo
todos os motivos porque você falhou
Eu vejo todas as suas motivações
Umas para o bem e umas para o mal

Quando você fecha os seus olhos para ver
a verdade que está dentro de mim
Você deveria prender o fôlego para respirar
Sua realidade vazia

Se você tivesse olhos para ver
Bem dentro do seu estômago
Depois você iria entender
o que eu quero dizer
Quem eu sou
Quem eu sou

Eu estava transbordando de paixão
Para iluminar o passo que você estava dando
Você escolheu não ouvir nem acordar
Tudo que foi deixado é você sozinho

Se você tivesse olhos para ver
Bem dentro do seu estômago
Depois você iria entender
o que eu quero dizer
Quem eu sou
Quem eu sou

Você não pode me limitar
Com todos os seus graves erros

Se você tivesse olhos para ver
Bem dentro do seu estômago
Depois você iria entender
o que eu quero dizer
Quem eu sou
Quem eu sou



Fly Leaf - Eyes To See