sexta-feira, 16 de abril de 2010

Mais um cotidiano

Amanheceu,
O silêncio ferido de morte agonizou
Os sons do cotidiano em brado forte irrompem das ruas
A quietude expirou pássaros entoam seu canto matinal
portas batem, janelas se abrem
O sol se deita sorrateiramente
sobre as casas e asfaltos
Ouve-se suspiros profundos e altos
O vento tremula entre as folhas das árvores
varre das ruas as sobras da noite
agita a cabeleira crespa dos mares
Passos agitados, gente correndo
Máquinas em funcionamento
Risos, prantos, lamento
a noite se desfazendo

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